Autor: Aline Costa Atualizado em: 8 de outubro de 2024 Informações sobre cassinos online: Brasil

Operadoras prometem ‘ambiente seguro para apostas’ no Brasil

Em carta aberta, empresas do nicho se defendem das críticas e afirmam compromisso com os consumidores

Destaques sobre o tema
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Carta aberta:
Empresas de apostas destacam momento histórico
Futuro próximo:
Projeções do mercado de apostas brasileiro para 2025
O que eles dizem:
Confira a carta aberta completa!

Momento histórico e críticas sobre o mercado de apostas

As empresas de apostas que atuam no Brasil, representadas por cinco organizações do setor, em carta aberta, se defendem de críticas e apontaram o momento histórico vivido no país. 

Apesar de o setor estar passando por um processo de regularização, segmentos econômicos apontam preocupações em relação às operadoras de apostas, destacando o tema como alarmante para a sociedade brasileira.

João Pedro Nascimento, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), destacou que “não vai esvaziar o mercado de capitais como alguns disseram. Vai esvaziar a geladeira dos brasileiros”, em painel na 25.ª Conferência Anual do Santander.

Outros dados, como da PwC Brasil, estimam que pessoas com menores rendas usam 1,38% do orçamento familiar para apostar. Economistas do Itaú também divulgaram dados que, em um ano, os brasileiros perderam R$23,9 bilhões em apostas.

As 5 organizações são: Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), – organizadora Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL), Associação Internacional de Gaming (AiGaming), Associação Brasileira de Defesa da Integridade do Esporte (ABRADIE) e Associação em Defesa da Integridade, Direitos e Deveres nos Jogos e Apostas (ADEJA).

Em carta aberta, empresas se defendem sobre afirmações

Em um trecho da carta aberta, as empresas apontam que a indústria de apostas não é responsável pela suposta redução de consumo dos brasileiros ou aumento de endividamento. 

“Os dados divulgados esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, só no segundo trimestre deste ano, o consumo das famílias avançou 1,3% em relação ao primeiro trimestre do ano e impressionantes 4,9% na comparação com igual período de 2023. Ou seja, os brasileiros não estão deixando de consumir para apostar”, apontam.

Além disso, destacaram também que o público alvo são as classes A e B, diferente do que apontou a PwC Brasil. “A indústria que atua de forma séria no país não reconhece essas camadas sociais como seu principal público consumidor, que se concentra mais nos perfis B e C. Portanto, pessoas mais vulneráveis financeiramente, ainda que estejam presentes no universo de apostadores, representam ínfima parcela”, destacam as operadoras

Empresas destacam ambiente mais seguro em 2025

Com a regulamentação em vista, em um trecho da carta aberta, as empresas destacaram que a partir do primeiro dia de 2025 “o Brasil passará a ter um ambiente seguro para as apostas, com regras claras e medidas punitivas para aqueles que desrespeitarem o principal foco das operações: o consumidor”, afirmaram.

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Data marcada:
A partir do primeiro dia de 2025, o Ministério da Fazenda deve concluir a análise para que as empresas que correspondam com todos os requisitos, possam seguir atuando no mercado.
Licença:
As empresas, ao pagarem R$30 milhões, vão ter direito a três marcas, além de poderem operar durante o período de cinco anos. 

Carta Aberta das operadoras de apostas esportivas 

O Brasil vive, desde o início de 2023, um momento histórico por meio da regulamentação de uma nova indústria, a de apostas esportivas e jogos on-line. Nos últimos meses, diversos setores da economia têm demonstrado preocupações, muitas vezes precipitadas, sobre eventuais impactos desses serviços de entretenimento sobre a população. Por isso, as operadoras que subscrevem a presente Carta Aberta à Nação Brasileira vêm esclarecer alguns pontos e manifestar o seu compromisso com a proteção dos consumidores, a transparência e o combate a quaisquer práticas nocivas.

Faz-se necessário, primeiramente, afastar informações que têm sido divulgadas de forma especulativa acerca do mercado. De 2019 até agora, o Brasil possui, infelizmente, um setor sem qualquer regulamentação, cujo processo em andamento só será concluído no final deste ano.

Essa lacuna regulatória viabilizou a chegada de empresas sérias, com longa e sólida trajetória no mercado internacional, mas também de casas de apostas aventureiras e sem compromisso com integridade e responsabilidade.

Não procedem, no entanto, quaisquer afirmações de que a indústria de apostas é a responsável por uma suposta redução de consumo dos brasileiros ou aumento do nível de endividamento. Tal inferência, inclusive, não encontra respaldo factual. Os dados divulgados esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, só no segundo trimestre deste ano, o consumo das famílias avançou 1,3% em relação ao primeiro trimestre do ano e impressionantes 4,9% na comparação com igual período de 2023. Ou seja, os brasileiros não estão deixando de consumir para apostar.

Uma das pesquisas divulgadas recentemente apontou uma média de 1,38% de utilização do orçamento doméstico, por apostadores dos estratos sociais D e E, com apostas. A indústria que atua de forma séria no país não reconhece essas camadas sociais como seu principal público consumidor, que se concentra mais nos perfis B e C. Portanto, pessoas mais vulneráveis financeiramente, ainda que estejam presentes no universo de apostadores, representam ínfima parcela.

A indústria, porém, não fecha os olhos para os lamentáveis casos reais, que têm sido veiculados, de compulsão, ainda que raros. Por isso, as casas de apostas que assinam esta Carta vêm reafirmar que estão comprometidas com um ambiente regulado, íntegro e responsável, sendo totalmente contrárias a quaisquer ferramentas ou peças de divulgação que induzam o apostador a um comportamento compulsivo ou a promessas de dinheiro fácil.

Como uma das formas de demonstrar esse comprometimento, as operadoras estão organizando campanhas de conscientização e educação para os apostadores, reiterando a mensagem de que os jogos on-line e as apostas esportivas devem ser considerados formas de entretenimento e não fonte de renda.

Trabalhar contra a regulamentação é o mesmo que apoiar a permanência no país de sites ilegais, sem a menor preocupação com as boas regras do mercado regulado. Significa empoderar aqueles contra os quais luta o governo, lutam as empresas sérias e deve lutar a sociedade.

Por fim, as empresas manifestam a certeza de que, a partir de 1º de janeiro de 2025, com a entrada em vigor do mercado regulamentado, o Brasil passará a ter um ambiente seguro para as apostas, com regras claras e medidas punitivas para aqueles que desrespeitarem o principal foco das operações: o consumidor.

13 de setembro de 2024,

Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) – organizadora

Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL)

Associação Internacional de Gaming (AiGaming)

Associação Brasileira de Defesa da Integridade do Esporte (ABRADIE)

Associação em Defesa da Integridade, Direitos e Deveres nos Jogos e Apostas (ADEJA)

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